02 Dezembro de 2019 | 13h29 - Saúde
Em declarações à imprensa à margem de um encontro com representantes de igrejas e da sociedade civil, o dirigente explicou que, neste período, foram testadas um milhão e trezentas pessoas (de ambos os sexos), sendo que 39 mil tiveram resultados positivos.
Os dados representam uma taxa bruta de 2.9 por cento, explicou o dirigente, sublinhando que no mesmo período foram testadas 500 mil mulheres, com oito mil e 264 casos positivos.
Angola tem uma prevalência de VIH estimada de 2,0% em pessoas de 15 a 49 anos, segundo o Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde (2015-16), o que dá a estimativa de 310 mil pessoas a viver com VIH no país.
A província do Cunene regista a maior taxa de incidência e de prevalência do VIH/Sida do país, com uma taxa de 6.1 por cento de novas transmissões.
Segundo dados do Ministério da Saúde (MINSA), depois do Cunene, seguem-se as províncias do Cuando Cubango, com cinco por cento e o Moxico com quatro, enquanto o Zaire representa a menor taxa (0,5).
Para Franco Mufinda, com o trabalho de corte vertical, inserido na campanha Nascer Livre Para Brilhar, se reduziu o índice de transmissão do VIH da mãe para filho em Angola.
A campanha “Nascer Livre para Brilhar” foi lançada pela primeira-dama da Republica, Ana Dias Lourenço, em Dezembro de 2018, para reduzir a taxa de transmissão do vírus, de 26 por cento, em 2019, para 14 por cento, ate 2021.
O Instituto de Luta Contra a Sida controla actualmente mais de 100 mil pessoas que fazem tratamento anti-retroviral, sublinhando que o Governo paga 70 por cento dos medicamentos e os outros 30 por cento são da responsabilidade do Fundo Global.
Em relação a luta contra a malária, explicou que a embaixada os Estados Unidos em Angola contribui com 22 milhões de dólares.
Por sua vez, a secretária-geral do CiCA, Deolinda Tecas, adiantou que as igrejas estão, em parceria com o Ministério da Saúde, a ajudar a combater as epidemias no país.